O pior ainda é que nessa dança, fora de local, junto dança nossa coluna, nossas juntas, porque a cada saliencia que tem, sinto um baque na coluna, muitas vezes perco o equilíbrio e quase me esburracho no chão. O quase é a mão macia de alguém me auxiliando. Outro dia nesse quase, quase convidei o jovem que segurou minha mão para dançarmos alí mesmo, a dança das calçadas ruins. Piada a parte, realmente não dá, eu prefiro andar na beiradinha do asfalto, tem lugar que fica difícil e perigoso porque é rua de transito rápido. Fora que já ouvi: Sai da rua ceguinha! e eu fico rezando o Pai nosso, para me acalmar e não dizer a ele que ceguinha é a mãe!.
Temos também algumas calçadas em prédios novos ou reformados que são melhores, onde colocam os sinalisadores no meio do calçamento (uns em forma de tiras) porque os de bolinhas estão na beirada e tem um monte de coisas em cima, poste de luz, lixeiras, cavalete de placas para restaurantes, árvores plantadas, até para as pessoas ficarem em fila esperando o ónibus no terminal, serve pra tudo, menos para que; e quem realmente precisa. Bom pelo menos alguém ganha com isso, são os médicos ortopedistas, eu já estou com minha coluna estourada, conheço muitos nesta mesma condição. Assim vamos dançando pelos caminhos das calçadas com nosso caminhar trôpego.
Vamos dançar? digo caminhar?
Beijos, fiquem com Deus.
2 comentários:
E Em Sampa então, quase impossivel transitar, minha querida.
Não sei porque ta saindo da página da Ana.
ahuahujahuahauhauhauahuah eu dizia mais delicadamente sai da rua mamae!! mas agora é sai da rua ceguinha huahauhuahau te amo !!
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