Retornando em "Quando começou", antes de me aposentarem como invalida, eu era corretora de imóveis, uma profissão muito tensa, de muita correria, sem horário, só que eu sempre fui tranquila "aparentemente" porque descontava e desconto na comida minhas ansiedades. Trabalhava em um escritório no oitavo andar, por isso conhecia bem o prédio com sua entrada, para chegar até o elevador andava num corredor comprido. Um dia chegando na entrada, entrei e escureceu como acontece quando saímos do claro (sol), mas quando nossa visão é normal, logo nos adaptamos com o escuro e voltamos a enxergar. Naquele dia isso não aconteceu, porque a adaptação é rápida, então fiquei no escuro, meus olhos não respondeu, mas eu segui até o elevador, tendo a parede como guia, sem alarde, sem escândalo, cheguei até o elevador, comprimentei quem estava na portaria, que não vi quem era! mas sabia que tinha alguém, olhei para cima reparei que visualizei o numero em cor vermelha dos andares. Bom o elevador chegou, entrei, coloquei a mão para selecionar o andar, percebe que tinhas umas bolinhas, hoje sei que é escrita em braille, contei os botões até o que eu queria, todo esse processo foi sem enxergar, sem chorar, sem falar nada para alguém, ou melhor sem pedir socorro, porque agi assim? não sei! orgulho?, medo?. Ai, já percebi que os contraste eu vejo melhor. Cheguei no andar, me dirigi até o local, não demorando muito sai novamente para a rua. Fiquei pensativa, trabalhei e marquei uma consulta com um oftalmo (particular), onde foi constatado o Glaucoma de ângulo aberto.
É muito importante fazermos exames do fundo do olho, medirmos a pressão do olho, vejo que tem muitas pessoas que quando digo sobre a pressão do olhos eles pensam que é a mesma pressão do corpo. Em 5 gerações sou da terceira e sou a única com glaucoma.
Para o momento fico por aqui. Tenham todos um bom dia, com serenidade e amor de Jesus em seus corações.
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