segunda-feira, 1 de março de 2010

EU VI! de verdade...

Costumamos dizer que um cego não guia outro cego, que ambos cairiam no buraco, Aliás isso é bíblico, mas como o mundo está em constante evolução com tudo que nele existe, essa passagem hoje em dia tambem está evoluída. Digo isto, pois aqui em Floripa vejo sempre, cegos guiando outros, fica um festival de bengalas, acho muito legal, muito humano. Mas o que me chamou mais atenção é uma cena fantástica. Estava eu dentro do coletivo aguardando a saída, quando observei um cadeirante que também tem baixa visão, se locomovendo com sua cadeira no terminal, e atras dele segurando em lado de sua cadeira um cego, conheço ambos, foi a cena mais emocionante que presenciei. Um outro dia em um encontro com vários deficientes, fazendo um curso olhei para fora eis que vi também um cadeirante, este sim com visão boa, e um amigo cego empurrando a cadeira. Então imaginemos que o cadeirante é a visão do cego e o cego as pernas do cadeirante.Confesso que nunca tinha visto esse tipo de ajuda. isso me motivou a refletir que quando queremos ajudar nosso próximo sempre daremos um jeito. Enquanto pessoas normais, com boa visão, locomoção certa. com todos os órgãos em perfeita harmonia estão aí a lamentar suas tristeza e decepções. Que lição de vida meus amigos.Eu estou aproveitando a oportunidade de aprendizado.
Fiquem com Deus.
Bel Talarico

3 comentários:

Noemi Szcypula disse...

Que coisa bonita minha irmã, fiquei imaginando a cena.Estou com vontade de escrever de novo mas entrar neste laptop é um saco.

Cristina Lima disse...

Izabel!

Que linda mensagem deixou para mim... Acredite que até me deu medo, acho mesmo que estou vendo mesmo a essência das pessoas e isso me assusta... Suas palavras foram muitos sábias!

Quanto ao seu post, quero comentar algo que aconteceu comigo há mais de 20 anos e que me deixou um tanto receosa desde então:

Certa vez, vi um homem cego saindo da telefônica,com sua bengala e óculos escuros, lá na minha cidade natal Eu corri para ajudá-lo, pois a rua era movimentada e a telefônica era na esquina. Ele me tratou muito mal, ficou ofendido com a minha ajuda. Depois disso, confesso que nunca mais me senti à vontade em ajudar, sempre com medo de magoar...sanlide

Cristina Lima disse...

Ops, cliquei sem querer onde não devia!
Faltou me despedir,

Um grande beijo,
com carinho
Chris