segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Saga da Duda II

Eu e a Duda II, (minha bengala) que é irmã da Duda, fomos passear. Estivemos durante um mes, num turbilhão de emoções. Fomos a  São Paulo em uma confraternização com meus familiares, para darmos boas vindas a minha filha com seu companheiro. Vieram da França nos visitar e ele conhecer a família dela. Foi um encontro maravilhoso com tantos comes e bebes que o estômago Frances do Jovem reclamou. Voltamos para Floripa, aqui continuou o carrossel de comemorações, com outros familiares, amigos de ideal Cristão. Em Sampa uso pouco a Duda, pois lá dependo da minha irmã para sair. Aqui já conheço meu espaço, deixei o casal saírem por aí, eu fui fazer outras coisas que estavam pendente. Mas sempre na expectativa, eles ficaram hospedados em nosso Lar. Seguimos depois para Toledo - Paraná, aí sim ficou difícil, a viagem é extremamente longa, o onibus atravessa toda Santa Catarina de Florianópolis a Xanxere e seguindo mais. Parada para comer ou fazer as necessidades, nada, fica dificil, uma DV ir na toalet com o onibus andando, impossível!. A cidade é acolhedora, mas gente do céu! o frio que fez lá é de gelar até a alma, com chuva então!. O casal foi embora, e eu voltei sozinha, fazendo todo o percurso. Confesso que não gostei. Uma parada para abastecer  e limpar o onibus, saindo do lugar comum e eu meio sem saber, claro pedi ajuda, pois a noite ainda é pior. Sempre encontro pessoas que me auxiliam, precisava ser esperta, saír rapidamente do onibus para seguir as pessoas, senão ficaria sem saber que lado ir, para entrar no restaurante, ou toalet. Minha nora me deu lanche para levar e isso me ajudou, o tempo que dão é pouco para uma DV fazer tudo sozinha, então optava pelo WC, Comandei meu cérebro e consegui ficar 11 horas sem esvaziar a bexiga, pois eles nos permitem descer em dois lugares apenas em uma viagem de 18 horas. Mas para pegar e descer passageiros, foi um inferno, paramos por todas as cidades possível e imagináveis, dormir nem pensar, estradas ruim,  e parando sempre, fica díficil. Com isso descontrolei a pressão dos meus olhos, pois para colocar os colírios precisava esperar parar, como faço uso de tres colírios levei mais de tres horas para completar. Valei pela experiencia, pelo motivo, mas sei que não posso fazer isso sempre, senti muito mesmo os meus olhos, sem conseguir descansar, e sei que tenho que preservar o máximo possível, para não perder o resto que possuo de visão.Estou feliz, por ter visto e abraçado minha filha, que já faziam quase tres anos de afastamento, vi meus netinhos fofos.. Tive vontade de dar umas bengaladas, em alguns atendente de restaurantes, como são despreparados. Foi um festival de aqui! alí! lá! Olha! é lá! e a Duda louca para dar umas bengalada e dizer! VOCES NÃO SABEM QUE SOU GUIA PARA QUEM NÃO ENXERGA DIREITO!!!!!.. Mas acalmei a com muita oração e seguimos nossa saga. Graças a Deus chegamos bem. Beijos a todos

2 comentários:

Heliane disse...

Izabel.
Estou aqui a imaginar como deve ter sido maravilhoso para você estar com seus parentes amados.
Seu texto me comoveu novamente e seu relato me faz rever alguns dos meus valores, pois, muitas vezes não somos gratos a Deus por tudo que Ele tem nos dado.
Hoje é meu aniversário e um dos grandes presentes que recebi de Deus, foi ter a oportunidade de ler esse seu maravilhoso texto.
Estou enviando a você um versículo que coloquei no meu blog:

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento" (Provérbios 9:10).
Beijos em seu coração,
Heliane

Heliane disse...

Izabel.
Voltei para te visitar e dizer que estou ansiosa pelo novo texto que vais postar em seu blog.
Adorei o seu modo de se expressar através da escrita e das suas obras de arte.
Beijos em seu coração,
Heliane