quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Kelly

Se foi; ver o mundo em outra dimensão. Disso tenho certeza, que seus olhos verdes de menina moça, que neste, pudemos admirá los de tão belos. Não tive muito contato com ela, mas um dia brinquei e disse: menina? tão criança é já namorando? ela imediatamente me disse eu tenho 20 anos. Claro que estava brincando com ela, mas realmente me pareceu uns 13 anos. Linda com seus cabelos louros lisos, seus olhos eram verdes e belos, pequena na estatura. Tudo na Acic foi e é motivo de aprendizado para mim. Nunca a vi triste, e eu sempre a observar aquele ser, pensei em sua mãe, eu pensei como mãe, deve ser um sofrimento ver uma filha cega. Fiquei sabendo o porque de sua deficiência visual e confesso que chorei!. Não! não foi de pena dela, mas acho que foi  de pena de vergonha de mim mesma. Era momento de espanto, de medo! pelo que eu estava vivenciando na Acic. Sempre pedindo a Deus que me fizesse um ser melhor, pois não estava alí por acaso. Tive que aprender, relutante. A Kelly com seu sorriso, seu caminhar seguro, ali na Acic foi uma referencia para mim. Há! conheci sua mãe, vi alí um ser especial, por segurar essa barra, transmitindo equilíbrio para seus alunos. Sei que dentro do seu coração de mãe está a dor! que só ela sabe. Mas também está a alegria de ter convivido com sua filha, de ter recebido de Deus esse compromisso de te la, de educá la de tomar conta dela, olha que é um compromisso e tanto. Então podemos dizer que a Kelly voltou para seu verdadeiro lar. Portanto ela continua viva em outra dimensão. Kelly! Segure na mão de Deus e vá!