domingo, 12 de setembro de 2010

O dia que a Duda chorou...

Digo, passeou.Na sexta passada dia 10, resolvi sair de casa sem pressa para pesquisar as novidades, como dona de casa. A Duda (bengala) não poderia ficar em casa, pois em primeiro que dependo dela para melhor locomoção e depois ela precisava desse passeio. Fomo primeiramente em um banco, onde somos muito bem tratadas, passamos direto sem o alarme tocar.eles nos conhecem ! ok Há! essa decisão era também para refletir e ver o tratamentose atendimentos, na verdade fui sapear pelo Bairro. Na loja de moveis e eletrodomésticos, que tem como slogam "nossa terra, nossa gente"levaram muito a sério esses dizeres, devem ter descoberto, por intuiçao que não sou Barriga Verde, ou quem sabe pelo precomceito da minha Duda, o atendimento foi péssimo. O primeiro atendente pediu que fosse para o fundo da loja que outro iria me atender. Eu,perdi um pouco de tempo até conseguirlocalizar a passagem entre os mostruários. Se ele realmente quisesse praticar um bom atendimento, me levaria e me atenderia. Essa espero nunca precisar comprar nada. Seguindo fui ver um calçado, a jovem veio toda atenciosa e me atendeu muito bem. Não tinha tenis como eu queria no meu numero. Outra observação que fiz, foi que ao entrar nas lojas, quando ouço, pois não, bom dia, preciso estar parada e sempre pergunto.Cade voce? pois não consigo visualizar rápido.Seguindo, fui almoçar, nada de novo nisso, pois sempre vou nesse restaurante, já conheço tudo como está, ta certo que ele é terreo, com bastante luz, e as vezes preciso perguntar determinada comida, senão penso que é lebre e as vezes é gato.hehe. Saindo de lá, fomos para uma loja onde tem de tudo. Lá encontrei uma atendente, nota dez, nota mil, que criatura mais linda! literalmente, pois é uma menina de quinze anos (que logo me explicou que faz parte do primeiro emprego) trabalha 3 dias na semana. Conversa vai, conversa vem, fiquei extasiada com aquele ser, tão especial, tão madura e tão jovem. Por isso gente! a idade não faz a pessoas. Conheço pessoas idosas ignorantes e conheço jovens sábios. Essa menina é uma delas, e não vou dizer o nome dela, mas é russo e se parece com uma bebida famosa hehehe. Na saida pedi uma abraço bem carinhoso e saímosdalí felizes, e tem mais ela me ensinou a fazer arroz branco. Sabe que fiz! mas não deu certo.Não faz mal, ficou saboroso e realmente na hora de colocar a aguá pensei nela, pois ela me disse quando puseres agua no arroz vai lembrar de mim, a menina da colher em pé hehehe.(segredo s do liquidificador) como disse Cazusa. Continuando nessa maratona eu e Duda já estávamos cansada, ainda assim segui até uma loja de artigos para loja. Alí acabei comprando uma arara, já havia namorado esse objeto a meses, pois ele me dará condições de visializar as roupas mais facilmente, e permanecer arrumada. Porque no guarda roupa não enxergo, acabo jogando tudo na cama para encontrar o que quero. E já me cansei de ficar arrumando as roupas todos os dias. Findo essa orgia de caminhada, cheguei a conclusão que no geral as pessoas, ainda se perdem,observam, mas na maioria tem boa vontade de nos ajudar. Muitas vezes não sabem como! aí entramos com as dicas e educação para as pessoas poderem nos ajudar, nós deficientes visuais.
Essa! Duda é uma companheira e tanto! sabem que ela não reclamou de nada. Por isso ela tem até esse Blog com seu nome.Beijos
Fiquem com Deus

Um comentário:

Noemi Szcypula disse...

Por acaso o nome da mocinha é de Vodka? Amei sua postagem, estou muito precisada de escrever, mas isso só pode ser num caderno mesmo.